quinta-feira, 18 de maio de 2023

Os dias mais tristes...

 As bombas nucleares de Hiroshima e Nagasaki foram os primeiros e únicos ataques nucleares da história, realizados pelos Estados Unidos contra o Japão durante a Segunda Guerra Mundial. Neste post, vou explicar o contexto histórico, o desenvolvimento das armas, os efeitos devastadores e as consequências políticas desses eventos.


O contexto histórico: a guerra no Pacífico


A guerra no Pacífico começou em dezembro de 1941, quando o Japão atacou a base naval americana de Pearl Harbor, no Havaí, e outras colônias britânicas e holandesas na Ásia. O objetivo do Japão era expandir seu império e garantir o acesso a recursos naturais como petróleo, borracha e minério. Os Estados Unidos entraram na guerra ao lado dos Aliados (Reino Unido, França, União Soviética e outros países) e iniciaram uma campanha de bombardeios aéreos e desembarques anfíbios para reconquistar os territórios ocupados pelo Japão.


O desenvolvimento das armas: o Projeto Manhattan


Enquanto a guerra se desenrolava, os Estados Unidos estavam trabalhando em segredo em um projeto científico e militar sem precedentes: o Projeto Manhattan. O objetivo era desenvolver uma bomba atômica, ou seja, uma arma que liberasse uma enorme quantidade de energia pela fissão nuclear de átomos de urânio ou plutônio. O projeto envolveu milhares de cientistas, engenheiros e operários em vários locais nos Estados Unidos e no Canadá. O líder do projeto foi o físico Robert Oppenheimer.


Os efeitos devastadores: as bombas de Hiroshima e Nagasaki


Em julho de 1945, o Projeto Manhattan conseguiu produzir três bombas atômicas: uma de teste, chamada Trinity, detonada no deserto do Novo México; uma de urânio, chamada Little Boy, destinada a Hiroshima; e uma de plutônio, chamada Fat Man, destinada a Nagasaki. O presidente americano Harry Truman decidiu usar as bombas contra o Japão para forçar sua rendição incondicional e evitar uma invasão terrestre que poderia custar milhões de vidas.


No dia 6 de agosto de 1945, um avião americano chamado Enola Gay lançou a bomba Little Boy sobre Hiroshima, uma cidade industrial e militar de cerca de 350 mil habitantes. A bomba explodiu a 600 metros do solo e liberou uma energia equivalente a 15 mil toneladas de TNT. Cerca de 70 mil pessoas morreram instantaneamente pela onda de choque, pelo calor e pela radiação. Outras 70 mil morreram nos meses seguintes por queimaduras, ferimentos e doenças causadas pela radiação.


No dia 9 de agosto de 1945, outro avião americano chamado Bockscar lançou a bomba Fat Man sobre Nagasaki, uma cidade portuária e industrial de cerca de 270 mil habitantes. A bomba explodiu a 500 metros do solo e liberou uma energia equivalente a 21 mil toneladas de TNT. Cerca de 40 mil pessoas morreram instantaneamente e outras 40 mil morreram nos meses seguintes pelos mesmos motivos que em Hiroshima.


As consequências políticas: o fim da guerra e o início da era nuclear


No dia 15 de agosto de 1945, o imperador japonês Hirohito anunciou pelo rádio a rendição do Japão aos Aliados. A guerra no Pacífico terminou oficialmente no dia 2 de setembro de 1945, com a assinatura da ata de rendição a bordo do navio americano USS Missouri. A guerra mundial também terminou nesse ano, com a derrota da Alemanha nazista em maio.


As bombas nucleares de Hiroshima e Nagasaki marcaram o início da era nuclear, caracterizada pela corrida armamentista entre os Estados Unidos e a União Soviética (que testou sua primeira bomba atômica em 1949), pela ameaça constante de um conflito nuclear global (como na crise dos mísseis de Cuba em 1962) e pela proliferação de armas nucleares para outros países (como Reino Unido, França, China, Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte).


As bombas nucleares também provocaram um intenso debate ético, moral e político sobre a legitimidade do seu uso contra civis inocentes, sobre as responsabilidades dos cientistas que as criaram e sobre as formas de prevenir ou controlar o seu uso futuro. As vítimas das bombas nucleares se tornaram símbolos da paz e da resistência ao horror da guerra. A cada ano, são realizadas cerimônias em memória das vítimas em Hiroshima e Nagasaki.

domingo, 25 de maio de 2014

Mais um grande super heroi


Hoje eu estava me lembrando, de mais um grande herói nada mais nada menos que...


O Fantástico Jaspion








    Kyojuu Tokusou Jaspion Kyojū Tokusō Jasupion traduzido como Investigador de Monstros Juspion, e lançado no Brasil sob o título de O Fantástico Jaspion é uma série de televisão japonesa do gênero tokusatsu, pertencente à franquia dos Metal Heroes. Produzida pela Toei Company e exibida originalmente entre 15 de março de 1985 e 24 de março de 1986 pela TV Asahi, totalizando 46 episódios. Foi estrelada pelo ator e dublê Hikaru Kurosaki no papel-título.

     No Brasil, foi transmitida pela Rede Manchete a partir de 1988 até meados de 1994. Já entre agosto de 1994 até dezembro de 1995, com reprises em 1996 foi exibida pela Rede Record, continuando a manter ótimos índices de audiência. Posteriormente, em1997, foi transmitida pela CNT/Gazeta. Ficou fora do ar até 2009, quando começou a ser exibida pela Ulbra TV, onde permanece até hoje, e recentemente em 2012, foi exibido na Rede Meio Norte.


     A série obteve um sucesso até então inédito por outras produções do gênero exibidas (tais como National Kid e Ultraman), desencadeando uma febre épica e jamais vista pelo gênero de super-heróis japoneses no país e abrindo as portas para a importação de novas séries do gênero tokusatsu. Pelo enorme número de seguidores no Brasil, Jaspion invariavelmente continua sendo a série tokusatsu com maior número de fans no país. Em razão desta gigantesca popularidade, o personagem-título tornou-se o protótipo do herói japonês no país, imagem que se mantém até os dias atuais.




História
   
    No planeta Edin, uma estrela a muitos anos-luz de distância da Terra, o profeta Edin encontra um garoto humano que sobreviveu à queda de uma nave espacial no planeta, acidente no qual seus pais morreram. Acreditando nas profecias da Bíblia Galáctica, a qual preceituava que um guerreiro celestial salvaria a galáxia e o universo das forças do mal, Edin crê ser este o garoto predestinado a se tornar o lendário guerreiro. Ele adota o menino e o cria sozinho, dando-lhe o nome de Jaspion, na esperança de que, algum dia, o garoto venha a combater as ameaças do temível Satan Goss, do Império dos Monstros.

    Anos mais tarde, já adolescente, Jaspion aprende sobre seu destino, e aceita de seu "pai" os equipamentos que seu mentor construiu para auxiliá-lo. Entre os artefatos, estão a armadura Metaltex, feita do metal mais resistente do universo (metal Ejinium); a androide Anri, que passa a ser sua companheira na jornada, e a nave espacial Daileon, que tem o poder de transformar-se em um poderoso robô gigante. Sua missão é encontrar os pedaços da Bíblia Galáctica (que havia se espalhado pelo Universo após o planeta ancestral de Edin ter sido destruído por um cometa) e destruir o império de Satan Goss.

    Após algumas aventuras em planetas desconhecidos (num deles tendo resgatado a alienígena Miya, que é adotada e passa a acompanhar ambos), Jaspion e Anri chegam à Terra, alvo do maligno Satan Goss e seu filho MacGaren, que torna-se o rival do herói. Aqui, ganham novos aliados, como Boomerman (Boomerang, no original), o professor Nambara, e seus filhos, Kanoko e Kenta.

Personagens


HERÓIS E ALIADOS


    Jaspion ("Juspion"): o protagonista da série. Foi achado por Edin após sobreviver um acidente espacial em que seus pais morreram. Criado pelo profeta, Jaspion cresceu em harmonia com os animais e a vida selvagem. Quando se tornou adulto, Edin o avisou da ameaça de Satan Goss sobre o universo, prevista na Bíblia Galáctica, e Jaspion partiu para uma jornada pelo espaço. Após visitar alguns planetas, ele chega à Terra para livrá-la da investida de Satan Goss e de seu filho MacGaren.




    .
    Anri (Anri): androide construída por Edin, acompanha Jaspion em suas missões. Quando conhece Boomerman tem uma leve queda por ele, despertando seus sentimentos como um humano sendo uma androide quase perfeita. Ajuda Jaspion durante sua jornada e, sendo uma máquina, possui a vantagem de ser imune a qualquer tipo de poder maligno (como as bruxarias de Kilza e Kilmaza).


    Edin (Ejin): eremita e cientista da galáxia, ele é o último dos profetas seculares encarregados de proteger a Bíblia Galáctica por milênios incontáveis. Leu na Bíblia Galáctica sobre a chocante profecia que revelava a aparição de Satan Goss. Sempre carrega consigo um cajado. Ele, além de figura paterna, também é guia e mentor espiritual do herói. Edin morre ao final da série, sacrificando sua própria vida enfrentando sozinho Satan Goss a fim de ganhar tempo para Jaspion encontrar o bebê irradiado pelo Pássaro Dourado.


    Miya (Miiya): bebê alienígena nascida no planeta florestal Beezee. Salva da morte por Jaspion e Anri na primeira de suas viagens espaciais, passou a acompanhá-los em sua jornada. Não fala quase nada da língua terrestre, limitando-se a gemer ou pronunciar somente o seu nome. Porém, é muito inteligente, servindo de cozinheira e ajudante dos heróis.



    Pássaro Dourado (Ōgon no Tori): deus fênix guardião do universo. No episódio 12, foi descoberto que Satan Goss teme o Pássaro Dourado. Por isso, Jaspion se empenhou pela busca do tal Pássaro. Ele apareceu em muitos episódios como exemplo, o episódio 18, quando Jaspion foge de Zampa, cai no barranco e o tal pássaro salva o herói de uma queda fatal. No episódio 22, ele ataca a tropa de MacGaren, e retira a corrente que prendia Jaspion. Ele dividiu-se em 5 partes, que se alojaram em 5 crianças de coração puro, as chamadas "cinco crianças irradiadas pela luz" (das quais Kanoko é uma delas) a fim de restaurar-se para a futura batalha com Satan Goss. No final da série, ele aparece da união das cinco crianças e se torna uma espada de ouro para Daileon destruir Satan Goss.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Piadas Rapidinhas

Katon

Cientista japonês descobre novo viagra feminino, o produto é conhecido pelos japoneses pelo nome de KATON. Um repórter foi entrevistar o japonês responsável pela descoberta e pergunta:

— Quando você dá o KATON para mulher, o que acontece?

— Mulher fica alegre, carinhosa, bondoóóósa, non? Te beija, abraça o dia inteiro e noite inteirinha. Não dá sossego, quer transar quantas vezes você aguentar. Te chama de "meu amor" e "minha vida" — afirma o japonês.

— Puxa, mas este produto é fantástico mesmo hein? Mas o nome é mesmo KATON?

— Sim, sim! KATON... KATON DE CRÉDITO.



O curioso


Morrendo de curiosidade, o sujeito entrou em um banheiro feminino de um sofisticado Shopping Center, para entender por que as mulheres gastavam tanto tempo no banheiro. Ao lado do vaso sanitário ele encontrou 4 botões, identificados como AM, SAQ, BTR e RAT. Ele não conteve sua curiosidade e apertou o primeiro botão: AM. Imediatamente ele recebeu um jato de Água Morna nas partes baixas! Achou perfeito!
— Por isso as mulheres demoram tanto no banheiro!
Maravilhado, ele prosseguiu com os botões e apertou SAQ. Mais do que depressa ele sentiu outro jato, mas agora de ar. Era a Secagem de Ar Quente!
— Não acredito! Só vou frequentar o banheiro feminino agora!
Empolgado, apertou BTR e entrou em êxtase com a Borrifada de Talco Refrescante!
— Ah, isso é muito bom...
Então, ansioso para ver qual era a função do último botão, ficou bem relaxado e apertou o RAT. Acordou no hospital, cercado por médicos e, assustado, perguntou:
— O que aconteceu? Onde estou?
Um deles disse:
— Você foi trazido pelos seguranças do Shopping.
E a enfermeira completou:
— Tudo porque você inventou de apertar o botão RAT!
— Mas afinal, o que faz o botão RAT? — perguntou o enfermo, desesperado.
A enfermeira olhou com dó e disse:
— Removedor Automático de Tampax!



Música certa

Estavam no banheiro um negão, um gaúcho e um japonês.
O negão tira sua ferramenta para fora e canta:
— Meu fuscão preto você é feito de aço...
O gaúcho não quis ficar para tráz tira o seu e canta:
— Nessa longa estrada da vida...
O japonês indignado com aquela situação olha para os dois, tira o pau para fora e canta:
— Cadê você que nunca mais apareceu aqui.



Até que a morte nos separe

Morre o homem e, não demora muito, a viúva também vai para o céu.
Chegando no paraíso, ela encontra o marido.
— Querido! Querido! — diz ela, abraçando o ex. — Que bom te encontrar aqui! Agora nós vamos ficar juntos pra sempre!
— Opa, opa! Peraí... O trato foi: "Até que a morte nos separe!"



Vida Saudável
Um casal de velhinhos sofre um acidente e vai direto pro céu. Na portaria são recepcionados por São Pedro que se mostra muito gentil e lhes apresenta as belas acomodações do paraíso.
— O paraíso é um condomínio oceânico de luxo, onde vocês terão tratamento de hotel cinco estrelas! Se não quiserem sol e praia, podem ficar sob o guarda-sol, ali na piscina.
Neste trecho, temos quadra de tênis, campo de golfe, sauna e sala de massagens, além do salão de jogos. A nossa biblioteca é completa muito especial. Lá poderão conversar com seus autores prediletos, já falecidos. E, se quiserem comer alguma coisa ou tomar um suquinho é só pedir a um desses anjinhos que vivem por aí... Espero que vocês gostem!
Dizendo isso, deixou o casal a sós. E, quando a velhinha já ia comentar as muitas qualidades do paraíso, seu esposo deu uma bronca:
— Tá vendo só, Clotilde? Se não fosse você com aquele negócio de comida natural, vida saudável, ficar toda hora enchendo o saco pra eu não fumar, não beber... Eu já estaria aqui faz tempo!


Se deu mal



terça-feira, 19 de novembro de 2013

Honorável Casamento

Hoje Miyagi estava lembrando de um outro grande herói que teve que lutar com o grande karateca , estou falando nada mais nada menos que o grande Chapolin Colorado.

euuuuuuuu

O Chapolin teve que lutar contra o honorável karateca Simpato yamazaki, para defender a depreciável Gueixa, filha do honorável samurai Makakito Urinawa, pois seu pai queria que ela casasse com o karateca.



Honorável filha casará com o honorável karateca Simpato Yamazaki;
Mas honorável filha não querer casar com Simpato Yamazaki;
Não importar honorável poukinho;
Mas;
UACHACHA;

Hó e agora quem poderá me ajudar?

euuuu;
O chapolin colorado

Honorável pai querer que me case com o honorável karateca Simpato yamazaki;
e você não querer casar com o karateka?
não coração pertencer a outro;

e você?
eu não, eu apenas tocar o gongo.


você honorável chapolin lutar contra honorável karateca Simpato Yamazaki?
ia massa aqui?
Não, Yamazaki.
bem, sim sim
honorável samurai avisará honorável karateca.


eu vou ter que lutar com este ai ?
sim este honorável karateca Simpato Yamazaki

iaaaaa.
chapolin com medo de honorável karateca?
não
então lute,
sim eu luto
então lute
sim eu luto
mais logo
Se aproveitam da minha nobreza!


iaaa

haaaaaaaaa














 Vou aplicar o golpe da égua voadora



Não contavam com minha Astucia

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Obon: Uma celebração aos mortos


Durante o feriado, japoneses “recepcionam” com festas os espíritos de entes queridos

Em meados de agosto, no auge do verão, japoneses viajam em massa rumo à terra natal. É o feriado do obon, quando o povo relembra seus mortos. Pelo antigo calendário, o obon é celebrado entre 13 e 15 de julho – já no calendário atual,ele ocorre de 1 a 3 de setembro. No entanto, a maioria das regiões celebra a data entre 13 e 15 de agosto, quando as pessoas visitam o túmulo da família (ohaka-mairi) para limpá-lo e comunicar fatos novos, como nascimentos e uniões. Monges budistas são chamados para fazer a oração aos mortos e as comunidades reúnem-se a noite, para dançar o bon-odori pela alma dos antepassados. Como muitas pessoas retornam à cidade natal, é uma oportunidade de rever amigos. Levantamento feito pela empresa de transporte ferroviário Japan Railways revelou que, até o dia 29 de julho, haviam sido feitos 3,48 milhões de reservas nos trens operados por ela, para o período de 7 a 16 de agosto. Já as polícias das províncias preveem congestionamento, pois as rodovias baixaram a tarifa do pedágio para quem usa o sistema automático de cobrança.



Lanternas são lançadas nos rios de 
Hiroshima todos os anos, em memória aos mortos






Qualquer pessoa pode participar
do Gujo-Odori, na província de Gifu



Rituais

O obon começa com a “recepção aos mortos” (mukae-bi), na tarde do dia 12 ou 13 de agosto, quando uma lanterna com o símbolo da família é acesa. O ritual repete-se todas as noites do período. Muitas famílias acendem uma fogueira em vez da lanterna. Verduras e frutas colhidas na horta da casa, comida servida sobre folha de lótus ou de inhame são oferecidas no altar. Figuras de animais feitas com berinjela e pepino, com patas de gravetos, também são colocadas no altar: o pepino seria o cavalo, que traz o espírito dos mortos com rapidez, e a berinjela o boi, cujo caminhar é mais lento. Esses animais são chamados de shouryou uma. 
Três dias depois, os espíritos voltam para o mundo dos mortos. Novamente, a fogueira é acesa e recebe o nome de okuri-bi (fogueira da despedida).


Origem 

O obon originou-se do uranbon-e (do sânscrito ullanbana), celebração budista da Índia. Segundo a lenda, Maudgalyaayana (em japonês, Mokuren), discípulo do Buda Shakyamuni (Shaka), tinha o poder de visão mágica e viu a mãe morta no inferno. Ofereceu-lhe comida, mas, ao chegar à sua boca, o alimento pegava fogo. Condoído, pediu conselho a Buda, que disse que, fazendo oferenda a todos os monges, uma parte chegaria à alma da mãe. Assim, os budistas passaram oferecer comida aos monges. A dança bon-odori representa a alegria da mãe de Mokuren ao ascender ao céu.


Símbolos

O fogo é um dos principais símbolos do obon. Presente na lanterna e na fogueira de recepção, ele sinaliza a casa, para onde a alma deve retornar. Já no final do período da celebração, o fogo tem a função de iluminar o caminho até o mundo dos mortos. Também teria a função de espantar os maus espíritos que porventura tenham vindo junto. Em Quioto, as famílias substituem o okuri-bi pelo Gozan Okuri-bi, grandes fogueiras em forma de ideogramas ou de desenhos nas cinco montanhas que rodeiam a cidade. A província parece arder em chamas por causa da luminosidade das fogueiras e moradores de Quioto dizem que “parece que se abriu a porta do inferno”. Não se sabe exatamente quando começou a tradição, mas acredita-se que tenha sido na era Heian (séc. VIII a XII).


Em Tokushima, o Awa-Odori atrai milhares de espectadores no período do obon


Já em outras regiões, a fogueira da despedida é substituída pelo toorô-nagashi (lançamento de lanternas no rio ou no mar). No Japão, o toorô-nagashi é realizado antes do período do obon, pois as cidades de Hiroshima e Nagasaki celebram as vítimas da bomba atômica com o ritual nas noites de 6 e 9 de agosto, respectivamente.


Bon-odori

Uma das atrações da celebração dos mortos é o bon-odori (dança de finados), dança coletiva feita em torno de um palco, ao som de flauta e taikô. Ela representa a alegria dos mortos ao se livrar do sofrimento do inferno.

Em Gujo-Hachiman, Gifu, o obon é celebrado com danças que duram a noite toda, de 13 a 16 de agosto. O Gujo-odori, como é chamada a dança, também é realizado nos finais de semana de julho a setembro. Nas quatros principais noites, o evento chega a reunir 250 mil pessoas na cidade. As coreografias de Gujo são diferentes das coreografias de bon-odori de outras regiões. Elaboradas ao longo de 400 anos, as canções e coreografias refletem a história da região: em Koneko, os dançarinos imitam os gestos do gato, considerado importante aliado, porque caçava ratos que atacavam a criação do bicho-da-seda. Já Harukoma reproduz os gestos dos cavaleiros ao domar potros. Tanto a produção de seda como a criação de cavalos eram importantes fontes de renda da região.




Habitantes de Quioto despedem-se
dos mortos com o Daimonji-Yaki

Na província de Tokushima, a atração é o Awa-odori. As coreografias são dançadas em grupos, chamadas ren, entre 12 e 15 de agosto, em cidades como Tokushima e Awa. Participantes de ren usam o mesmo yukata (quimono de verão) e kasa (chapéu de palha), no caso das mulheres, e hanten (veste curta masculina), no caso dos homens. Dados de 2006 mostram que cerca de 960 ren participaram do Awa-odori, reunindo até 1 milhão de participantes. O Awa-odori teria começado em 1586, quando Hachisuka Iemasu, detentor das posses da região de Awa, construiu o castelo de Tokushima, liberando o povo a dançar como quisesse. Assim como o Gujô-odori, foi proibido diversas vezes ao longo da história, mas a tradição popular resistiu e, hoje, ambos os eventos são fortes atrações turísticas e recebem recursos oficiais.

domingo, 10 de novembro de 2013

Os Samurais




Samurai  - era como soldado da aristocracia do Japão entre 1100 a 1867. Com a restauração Meiji a sua era, já em declínio, chegou ao fim. Suas principais características eram a grande disciplina, lealdade e sua grande habilidade com a katana.

Os Samurais existiram por quase 8 séculos (do VIII ao XV), ocupando o mais alto status social enquanto existiu o governo militar nipônico denominado xogunato. Pessoas treinadas desde pequenos para seguir o Bushido, o caminho do guerreiro.

O samurai era uma pessoa muito rígida moralmente, tanto que se seu nome fosse desonrado ele executaria o seppuku, pois em seu código de ética era preferível morrer com honra a viver sem a mesma.
Seppuku, suicídio honrado de um samurai em que usa uma tanto (faca) e com ela enfia no estômago e puxa-a para cima eviscerando-o. Uma morte dolorosa e honrada.

Algumas imagens reais de samurais japoneses




Inicialmente, os samurais eram apenas coletores de impostos e servidores civis do império. Era preciso homens fortes e qualificados para estabelecer a ordem e muitas vezes ir contra a vontade dos camponeses.

Posteriormente, por volta do século X, foi oficializado o termo "samurai", e este ganhou uma série de novas funções, como a militar. Nessa época, qualquer cidadão podia tornar-se um samurai, bastando para isso adestrar-se no Kobudo (artes marciais samurais), manter uma reputação e ser habilidoso o suficiente para ser contratado por um senhor feudal. Assim foi até o xogunato dos Tokugawa, iniciado em 1603, quando a classe dos samurais passou a ser uma casta. Assim, o título de "samurai" começou a ser passado de pai para filho.






O samurai mais famoso de todos os tempos foi Miyamoto Musashi (1584—1645), um guerreiro que veio do campo, participou da batalha de Sekigahara e iniciou um longo caminho de aperfeiçoamento. Ele derrotou os Yoshioka em Edo (atual Tóquio) e venceu o grande Sasaki Kojirō, outro grande samurai.
Pelo fim da era Tokugawa, os samurais eram burocratas aristocráticos ao serviço dos daimiô, com as suas espadas servindo para fins cerimoniais. Com as reformas da era Meiji, no final do século XIX, a classe dos samurais foi abolida e foi estabelecido um exército nacional ao estilo ocidental. O rígido código samurai, chamado bushido, ainda sobrevive, no entanto, na atual sociedade japonesa, tal como muitos outros aspectos do seu modo de vida.


Miyamoto Musashi

Os Samurais, como classe social, deixaram de existir em 1868, com a restauração Meiji, quando o imperador do Japão retomou o poder do país.
Seu legado continua até nossos dias, influenciando não apenas a sociedade japonesa, mas também o ocidente.




Armadura

Uma armadura típica dos samurais era composta por diversos detalhes importantes, sofrendo mudanças de acordo com o período histórico, o clã e a classe do samurai. As usadas para batalhas a cavalos, chegavam a pesar até quarenta quilos.1
Suneate: Duas lâminas verticais presas na canela por juntas ou correntes.
Haidate: Protetor de coxas, com a parte inferior sobreposta de lâminas de metal ou couro.
Yugate: Luvas feitas de couro.
Kotê: São as mangas que protegiam os antebraços e punhos, poderiam ser feitas de diversos materiais, como tecido, couro ou lâminas de metal.
Dô: Protetor para o abdômen.
Kusazuri: Um tipo de saia feita de lâminas de metal presas a um cinto de couro e amarradas no Dô, servia para proteger o quadril e as coxas.
Uwa-obi: Cinto feito de linho e algodão que amarrava o Dô.
Sode: Protetor de ombros feito de lâminas de metal.
Hoate: Máscara que variavam muito de modelo, conforme o período.
Kabuto: Capacete, que também variavam muito de modelo, conforme o período. Simbolizavam o poder e status do samurai.
Horo: Capa, feita de seda utilizada como aparador de flechas, também levava consigo o desenho do clã o qual o samurai participava.




Réplica da armadura do Daimiô Uesugi Kenshin (1530–1578)



Alguns Guerreiros